— "No mundo complexo de hoje é importante que o bem seja bem feito; não deve ser fruto de um mero assistencialismo, que não contribui para o desenvolvimento". — frisou Francisco
E referindo-se aos componentes dos Bancos de Alimentos, Francisco disse:
“É belo ver pessoas de várias línguas, crenças, tradições e orientações diferentes que se encontram para compartilhar e promover a dignidade dos outros. Não se trata de uma busca de lucros pessoais, mas do futuro e do progresso dos últimos da sociedade”.
De acordo com o Santo Padre, os voluntários que trabalham com os bancos de alimentos entram em jogo, não com palavras, mas com fatos, combatendo o desperdício de comida e coletando suas sobras para serem distribuídas aos indigentes.
"Lutar contra a terrível chaga da fome é
também combater o desperdício. Coletar para distribuir, não produzir para
desperdiçar. Descartar a comida é descartar as pessoas”, alertou.
O Pontífice também expressou que “uma economia circular não pode ser mais adiada. O desperdício não pode ser a última palavra, deixada em herança pelos poucos ricos, enquanto a maior parte da humanidade se cala. Por isso, renovo-lhes minha gratidão e os encorajo a continuar a envolver, sobretudo os jovens, para que possam se unir a vocês na promoção do bem em benefício de todos”.
Ele também citou uma economia mais humana, que tenha alma e não espezinhe os mais frágeis, desprovidos de trabalho, de dignidade e de esperança; muitos são oprimidos pelos ritmos produtivos desumanos, que reduzem as relações pessoais e afetam a vida familiar.
Bancos de alimentos são organizações ou entidades reconhecidas oficialmente, sem fins lucrativos, baseadas no voluntariado, que têm o objetivo de arrecadar doações de alimentos ou sobras de comidas para serem distribuídas aos mais necessitados. No Brasil, o Banco de Alimentos foi fundado em 1988.
Fonte: Vatican News